Foto: Fandango de São Gonçalo realizado em Canoinhas/Arquivo No Primeiro Festival de Folclore Escolar realizado no mês de junho de mil e novecentos e setenta e cinco em Canoinhas a Escola de minha vila apresentou o Fandango de São Gonçalo. Não uma dança folclórica qualquer. Não um bailado suntuoso. Uma dança simples, uma...
Continue lendo...
Filomena e seu sonho II (final)
Filomena andava possuída de imensa tristeza que a consumia lá no fundo mais fundo de seu vulnerável ser.
Continuava com as lides do campo, semeando, plantando, colhendo, cuidando do gado, entregando o leite, batendo manteiga, lecionando na escolinha, enfim, fazendo o que sempre fizera. E vendo que a sua vida e a vida dos demais a...
Continue lendo...
Filomena e seu sonho (I)
Pelas estradas poeirentas e barrentas a jovem Filomena e seus pais viajaram dias e dias seguidos, na cabine do velho caminhão que, na carroceria, levava os seus poucos pertences.
Vinham desiludidos das intempéries que os fustigara para fora de suas terras lá do alto noroeste dos rincões de um estado rico e pujante. Intempéries desencadeadas pela...
Continue lendo...
As festas de São Bernardo em minha vila
Foto: Estação ferroviária de Marcílio Dias, quando em atividade/ArquivoMinha vila é um pedaço minúsculo, um pequeno torrão incrustado às margens de um rio, o rio que chamado foi de Canoas Mirim, Canoas Pequeno e depois Canoinhas.
No início a minha vila era uma colônia igual a tantas outras colônias que vicejaram por tantos rincões em todas...
Continue lendo...
Uma resposta paranoica, apenas
Houve um tempo em que falar sobre drogas ilícitas e drogados era algo difícil. E, metaforicamente, publicávamos doloridas cartas, em nosso Jornal semanário “Barriga Verde”, insinuando histórias, como esta escrita em mil e novecentos e setenta e cinco.
Amiga,
quando me falaste de nosso pequeno príncipe fracassado, comparando-o a uma inútil semente alienada e fraca que já...
Continue lendo...