Amiga,
há um certo dia, ou época ou mês do ano, quando começam a cair as amarelecidas folhas das árvores, que nós começamos a remexer em nossas folhas de papel para aquela organização legal anual.
Bem, e nesses dias de buscas de perdidas folhas deste findo ano de mil e novecentos e setenta e sete encontro trapos...
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ADAÍR DITTRICH: A história de Graife
Graife foi um imponente perdigueiro de negra e reluzente pelagem que vivia em nossa casa em um tempo em que os cachorros podiam circular livremente, sem coleiras e sem placas, por toda a vila. Dócil e amigo e de um inesquecível olhar meigo e cativante. Não tinha um grande porte, mas servia de montaria para...
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ADAÍR DITTRICH: De vendavais e tornados
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Casa da família Müller, atingida por tornado em Marcílio Dias/Acervo de Fátima Santos[/caption]
Na lembrança de um vendaval encadeiam-se lembranças de outros. E das trágicas histórias contadas.
Foi em algum ano do final da...
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ADAIR DITTRICH: Reflexões movidas a gasogênio
Foto: Carro movido a gasogênio/WikipédiaMadrugada de inverno. Sempre é madrugada quando o inesperado acontece.
E passava já da meia-noite de uma gélida noite quando fomos acordados em nossa casa que era em plena praça da cidade que dormia. Um chofer de um caminhão insistentemente batia a nossa porta para nos comunicar que minha Nonna Thereza Gobbi estava...
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ADAÍR DITTRICH: O cerco à vila
Era uma fria madrugada. Era uma neblina só. Pouco se podia ver, mesmo à pequena distância. Mas, algo de anormal estava no ar... Cachorros latindo em sons e tons diferentes. Uivos e gemidos até. Passarinhos quietos em seus ninhos não avisavam do clarear do dia. Apenas um rouco e solitário cantar de um galo.
Um amanhecer...
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