As mais de 25 mil pessoas que tiveram de deixar suas casas por causa da segunda maior cheia do rio Canoinhas e do rio Negro e terceira maior cheia do rio Iguaçu começaram a voltar para suas casas nesta quarta-feira, 18. Aos poucos, tentam reconstruir o que foi perdido para a água.
A preocupação das autoridades agora é com a saúde dos afetados pelas cheias. Há preocupação com a proliferação de doenças decorrentes da umidade. A Gerência Regional de Saúde já começou uma campanha junto aos prefeitos da região.
Em Canoinhas, as mudanças estão sendo feitas por ordem de pedido. O rio Canoinhas amanheceu nesta quinta-feira, 19, com 6m99cm de cheia, um metro a menos do recorde da sexta-feira, 13 (7m99cm). Na enchente de 1992, o nível do rio atingiu 7m62cm.
O nível do rio Iguaçu, que era a grande preocupação das autoridades tresbarrenses, já que influencia no nível dos rios Negro e Canoinhas, começou a baixar com maior intensidade na madrugada de ontem. Às 10h desta quarta-feira, 19, estava em 8 metros. Porto União e União da Vitória já consideram esta a terceira maior enchente da história das Cidades Irmãs. Há milhares de pessoas fora de casa nas duas cidades e a previsão é de que leve pelo menos mais uma semana para que as famílias possam voltar para suas casas.
Em Três Barras, segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Valmir de Matos, poucas pessoas voltaram para casa. Ele diz que se não voltar a chover, a maior parte das famílias volta para casa na próxima semana.
ESTRADAS
De todos os acessos à região, dois seguem interditados: De Canoinhas a Três Barras pela SC-303 e de Três Barras a São Mateus do Sul pela PR-151.
A previsão é de que os trechos só sejam liberados na próxima semana.
O acesso de Canoinhas a Irineópolis pela BR-280 ainda apresenta água na pista nas proximidades do São Pascoal. Caminhões e caminhonetes passam sem problemas e carros ficam submersos na altura dos faróis, o que pode prejudicar a mecânica do veículo. Há um desvio próximo do trecho.
