Foto: Carro movido a gasogênio/WikipédiaMadrugada de inverno. Sempre é madrugada quando o inesperado acontece.
E passava já da meia-noite de uma gélida noite quando fomos acordados em nossa casa que era em plena praça da cidade que dormia. Um chofer de um caminhão insistentemente batia a nossa porta para nos comunicar que minha Nonna Thereza Gobbi estava...
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ADAÍR DITTRICH: O cerco à vila
Era uma fria madrugada. Era uma neblina só. Pouco se podia ver, mesmo à pequena distância. Mas, algo de anormal estava no ar... Cachorros latindo em sons e tons diferentes. Uivos e gemidos até. Passarinhos quietos em seus ninhos não avisavam do clarear do dia. Apenas um rouco e solitário cantar de um galo.
Um amanhecer...
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ADAÍR DITTRICH: A emergência
Foto: Médicos operam paciente nos primórdios do Hospital Santa Cruz de Canoinhas/Arquivo Mariangela Mussi
Carregado pelos companheiros, peões do café, como ele, em choque, o vermelho do sangue amalgamado ao vermelho da lama, Francisco chegou na madrugada encharcada ao pequeno consultório perdido na perdida e pequena cidade.
Pequena cidade longe de tudo e de todo o conforto.
Ali...
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ADAÍR DITTRICH: A primeira escola de Marcílio Dias
Foto: Turma de 1929 da Escola São Bernardo/Acervo de Fátima SantosVou falar de novo sobre coisas de minha terra. Mas já dizia um poeta maior: “Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha”. Não cantarei. Contarei.
Era em lindo estilo Enxaimel aquela que foi a pioneira escola de Marcílio Dias. No mesmo local onde hoje...
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